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sábado, 8 de maio de 2010

A FESTA

A festa aconteceu ontem à noite no bairro do Horto Florestal, em Salvador-BA. Fui convidado por um ator baiano, amigo meu e seguidor do twitter, para a festa que o mesmo estava oferecendo aos amigos mais próximos. Levei uma amiga comigo. Era uma festa diferente, onde a fantasia era estimulada. E diferente das festas que esse amigo costumava fazer. Como no twitter, eu costumo tratar meus seguidores como habitantes do “meu jardim de followers”, então decidi ir à festa por curiosidade.

A casa era linda e com vários cômodos. Ao chegar, não ouvimos de imediato, som de festa. Fui recebido na porta por uma hostess que me direcionou a casa. Ao entrar na sala, percebi uma luz negra no centro e a sala vazia, um cheiro de incenso e algo semelhante a éter, porém algumas setas levavam ao corredor comprido. Recordo de uma mensagem na entrada do corredor que dizia: ESCOLHA A SUA FESTA. E comecei a achar tudo muito estranho. Eu precisava encontrar meu amigo para cumprimentá-lo. De repente, uma mulher vestida de indiana ou era Hare-Chrishna passou do nosso lado dando gargalhadas sozinha e se direcionou ao jardim da mansão. Pensei em perguntá-la sobre o meu amigo, mas percebi que ela estava numa espécie de transe ou manifestada por alguma “pomba-gira”. E continuamos andando pelo corredor.

A primeira porta tinha uma placa escrito: L’AMOUR. Eu sabia que era algo relacionado ao amor, então pensei: - “Deve ser essas festas chatas de casais. Arfff...” Minha amiga queria entrar, mas eu não deixei. Continuamos andando e na segunda porta tinha escrito: L’ESPRIT DE DIEU. Pensei também: - “Misericórdia, deve ser algum festa religiosa. Acho que não vou entrar nessa.” E continuamos andando. Na terceira porta, que por sinal era enorme e mais larga, haviam duas estátuas grandes que lembravam Nero e Platão. No meio da porta tinha escrito: PSYCHÉDÉLIQUE. Na hora, eu entendi algo como psiquê e falei: - “Ah que legal! Deve ser exposição de arte grega. Vamos entrar...”

Abrimos a porta e adentramo-nos. Havia muita fumaça, muita gente andando, um som alto “bate-estaca” luzes coloridas e um povo muito esquisito. Perguntei para um rapaz onde tinha um banheiro. “Não sou marinheiro. Sou ator” – respondeu ele com os braços para cima e virando de costas em seguida. Meu Deus! Que maluquice! Isso parece um sonho ou pesadelo, sei lá o que é – Pensei.


Não conseguimos ver mesa com comida e a fome estava chegando. De repente, minha amiga avistou um garçom servindo uma água no copinho de cafezinho. Tomei logo uns três por que a sede estava “monstra”. Nem vi quantos a minha amiga bebeu. Percebi que as pessoas ficaram rindo quando eu bebi os três copinhos. Mas, não senti gosto na bebida e nem cheiro. Parecia água. Pensei em procurar meu amigo, mas senti como se o chão estivesse derretendo no meio da pista de dança e eu estava afundando.

Corri para a lateral e encostei-me à parede para tentar achar a porta para sair. Nessa hora, me perdi de minha amiga. Vi pessoas rindo muito, outras choravam, outras vomitavam, outras abriam e fechavam os braços. Meu Deus! Foi me dando um pavor e meu coração parecia um “alien” dentro de mim. Fui me segurando na parede para não cair naquele “buraco” que eu estava vendo no meio da sala. Senti como se pássaros estivessem me levantando.


Meu olho direito parecia que estava pulando para fora e eu tentava a todo o momento, ampará-lo. Senti que eu já estava na minha oitava volta ao redor da sala, segurando pela parede e não conseguia achar a porta. Eu queria gritar, mas não tinha voz. Queria sorrir, mas não sentia a boca. Queria chorar, mas parecia que eu estava sem os meus olhos. Que loucura! Eu queria acabar logo com aquilo.

Vi o teto da sala se transformar no universo e os planetas estavam pertinho.


Foi me dando um cansaço estranho e acho que adormeci em algum lugar. Hoje, às 9h, acordei com uma moça batendo no meu ombro e dizendo que a festa tinha acabado e que todos haviam ido embora. Arfff... Que mico! Eu perguntei por meu amigo e ela respondeu que não era a festa dele, e sim de Marcos Almeida, mas que na casa do lado também estava havendo uma festa que possivelmente teria sido lá. Meu Deus! Entrei na festa errada! Perguntei para ela o que estavam servindo e ela disse que possivelmente era chá daquela fita preta da fita K-7 (Altamente alucinógeno, tóxico e perigoso).


Liguei para a minha amiga, que disse que umas “mulheres ETs” a levaram pra casa. Ainda me perguntou se eu tinha visto os duendes dançando. #ALOKA.


Voltei para casa, descansei um pouco e resolvi relatar essa experiência insana. Estou até agora arrasado. Logo eu?! Sou totalmente contra qualquer tipo de droga. Fui pego pelo destino, por causa desses loucos! Enfim... Serviu para alertar para vocês!



Agradeço os comentários.


Por Yury Viana

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